terça-feira, 5 de junho de 2007

Parques Nacionais da Região Sudeste - Parte 1


Parque Estadual da Pedra Azul


O parque Estadual da Pedra Azul foi criado para proteger um conjunto de valores naturais .
Sua fauna é muito diversificada, com espécies tais como: macaco-prego, tatu, tamanduá-de-colete, jaguatirica, tucano, araponga, veado, catingueiro, mão-pelada, trinca-ferro, sabiá, além de animais ameaçados de extinção como o sagui-da-serra, a onça-pintada e o barbado.

O conjunto da vegetação existente na área do Parque inclui a vegetação rupestre (e a Floresta Ombrófila influenciadas pelo alto regime das chuvas localizadas acima de 1.500 metros de altitude, que conta com espécies como orquídeas, bromélias, ingás, cedros, cássias, ipês, canjeranas, além de várias espécies de canela.



Visitas ao Parque aos sábados, domingos e feriados. Visitas especiais para escolas às quintas e sextas. Entrar em contato com o Escritório do Parque, com, no mínimo, 10 dias de antecedência.Tel: (27) 3248-1156
O Parque possui três trilhas abertas à visitação.

Estado: Espírito Santo
Município: Domingos Martins

Fonte: Pedra Azul

Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba
O Parque abriga 18 lagoas ao longo de seus 44 quilômetros de costa. Entre as espécies de fauna encontram-se: o jacaré-do-papo-amarelo, cágado-do-brejo, lontras, capivaras, papagaios e diversas aves residentes ou migratórias. A flora apresenta elevado número de espécies endêmicas ameaçadas de extinção, como orquídeas e bromélias. A administração do parque é realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA.



O Ibama está finalizando o plano de manejo do Parque que vai definir locais, horários e capacidade de visitação.

Estado: Rio de Janeiro
Município: Macaé e Quissamã

Fonte:Portal Quissimã

Parque Nacional de Grande Sertão Veredas

Percorrer o Grande Sertão Veredas é viajar na história, na cultura e na literatura. É mergulhar num lugar selvagem e encontrar os personagens vivos de Guimarães Rosa. É conhecer um vocabulário simples e peculiar. É compreender a sabedoria nata e a cordialidade dos seus moradores. É um outro mundo. O sertão nessa região não é tão cruel, mas sim belo e gigantesco. É um lugar onde não existem jornais, revistas nem televisão. Toma-se banho em rios e as casas são de barro. Não há luxo, nem conforto. O que se vê de sobra é esperança e perseverança do povo com mãos calejadas e vida cheia de histórias e luta.



Por aqui não existem cachoeiras caudalosas, nem cânions gigantescos, nem picos panorâmicos. O cenário é repleto de veredas, que surgem no meio do imenso Cerrado seco como um oásis de vida, recheada de palmeiras, flores e frutas. Tudo parece ter sido tirado das páginas do livro que batizou este Parque Nacional. Aqui, a aventura é muito mais sutil, muito mais poética, muito mais contemplativa. É uma expedição aventureira pelo desconhecido – e encantadora.


Estado: Minas Gerais e Bahia
Município: Arinos, Formoso e Chapada Gaúcha

Fonte: Aventura Brasil

Parque Nacional dos Pontões Capixabas


O Parque Nacional dos Pontões Capixabas foi criado para proteger um dos últimos remanescentes de Floresta Atlântica do estado do Espírito Santo, em uma área com interessantes formações geológicas do tipo Pão de Açúcar, conhecidos regionalmente como "Pontões", preservando os ecossistemas naturais existentes possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades controladas de educação ambiental e turismo.


Dentre a fauna ainda existem no Pancas diversas espécies raras, endêmicas e/ou ameaçadas de extinção. Destaca-se na região a presença de mamíferos raros como a onça-pintada, o gato-maracajá, o gato-mourisco, a preguiça-de-coleira, o ouriço e a lontra. Dentre as aves, ainda são observados o urumutum, o jaó, o tucano-do-bico-preto e o araçari-banana.
Estado: Espírito Santo
Município: Pancas e Água Branca

Fonte: Ambiente Brasil

Parque Nacional das Sempre Vivas


A beleza do parque é bem mais que apenas flores, algumas paisagens são espetaculares, uma delas está na parte leste, onde o Rio Inhacica, tributário do Rio Jequetinhonha, serpenteia um conjunto de rochas que foram despencando do alto dos penhascos e agora fazem parte do rio. Todo cuidado é pouco, navegar por estas águas requer conhecimento e muita atenção, as rochas dentro d`água podem danificar a hélice do motor do barco. O trecho é relativamente pequeno, cerca de 3 quilômetros, mas a paisagem parece uma pintura da natureza. Rochas claras com partes submersas contrastam o azul intenso do rio, o verde da mata nas margens e ao fundo rochas mais escuras compõem este cenário intrigante.



Na verdade, esta região é sem dúvida a mais bela do parque, se você achou pouco há também uma cachoeira que escorre por uma espécie de mármore branco que foi sendo polido pela água por milhares de anos. As águas da cachoeira caem num poço de águas escuras e são ótimas para banho. No rio Inhaciquinha, um pequeno braço do Inhacica, outra bela cachoeira mesclada com a vegetação se desmancha numa praia de areias branquíssimas, outro paraíso intocável da unidade. Nestas andanças por parques nacionais pouco conhecidos e com expectativas mínimas, a passagem pelo Sempre-Vivas demonstrou que o nosso Brasil ainda tem muitos diamantes a serem lapidados. Podemos dizer que o Parque Nacional das Sempre-vivas é uma jóia rara e que não tem valor na mão de garimpeiros e atravessadores, mas sim no olhar, no encanto e no deslumbramento que estes lugares trazem para a alma de quem os conhece.

Estado: Minas Gerais
Município: Diamantina, Buenópolis, Bocaiúva e Olhos D'Água
Fonte: Expedições parques nacionais

Parque Nacional da Tijuca


Apresenta-se com relevo montanhoso, abrangendo as Serras de Três Rios, da Carioca e o grupo Pedra da Gávea / Pedra Bonita, desde 80 metros de altitude (ao fundo do Jardim Botânico), até 980 metros (no alto da Serra da Carioca) e 1021 metros (no Pico da Tijuca).
Murici, ipê-amareio, ipê-tabaco, angicos, caixeta-preta, cambuí, urucurana, jequitibá, araribá, cedro, ingá, açoita-cavalo, pau-pereira. cangerana, canelas, camboatá, palmito, brejaúba, samambaiaçus, quaresmeiras, caetés, pacovas, líquens, musgos, etc. são algumas das milhares de espécies vegetais que formam a complexa floresta do Parque.

Ocorrem numerosos insetos, aranhas e outros artrópodes diversos; cobras como caninanas, corais, jararaca, jararacuçus; lagartos como calangos, iguanas, teiús; como saíras, rendeiras, tangarás, arapongas, beija-flores juritis, gaviões, urubus, urus, jacupembas, inhambus-chintã; mamíferos como sagüis, macacos-prego, cachorros-do-mato, quatis, guaxinins, gatos-do-mato, pacas, ouriços-coendu; caxinguelês, tapitis, tatus, tamanduás-mirim, gambás, etc., entre milhares de exemplares de uma fauna que se esconde do visitante ou é noturna.
Estado: Rio de Janeiro
Município: Rio de Janeiro

Fonte: Terra Brasil

Parque Nacional Cavernas do Peruaçu

Inicialmente, a paisagem predominante é de semi-árido: solo seco, cactos, bromélias, arbustos espinhosos. Em direção às cavernas, porém, a proximidade do Rio Peruaçu - afluente do São Francisco - ameniza o calor, e a temperatura se torna cada vez mais amena.

A vegetação também se transforma. Aos poucos, o sertão árido cede lugar a uma vegetação de cerrado - barbatimão, pau-santo, murici, jatobá, araticum - , com tons tropicais, fauna diversificada e árvores frondosas.

O cenário é propício à multiplicação de animais como o veado-mateiro, a capivara, o lobo-guará e a jaguatirica, e é onde convivem lado a lado aves endêmicas, como a maria-preta e o beija-flor-de-asa-de-sabre, e espécies ameaçadas de extinção - o gavião-pega-macaco, o papagaio-de-peito-roxo e o andorinhão-de-coleira, entre outras.



Apesar de seu potencial ecoturístico,o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu ainda não está aberto à visitação até que fique pronto o seu plano de manejo. As previsões do IBAMA é que esteja liberado ainda este ano. Vale a pena esperar!

Estado: Minas Gerais
Município: Januária, Itacarambi e São João das Missões
Fonte:Itacarambi

4 comentários:

Flavio Japoneis disse...

Ah, droga!!! Num conheço nenhum desses!!!
Ta na hora de agitar uma trip pra um parque diferente!!!
O que vcs acham?

NeLaS disse...

Eu topo, assim me distancio um pouco do computador!

Que tal marcar uma para a semana da pátria? Eu sei que tá longe, mas é depois do meu relatório...

Podemos marcar outras antes se rolar, quem sabe em junho?

Flavio Japoneis disse...

Como esses Parques diferentes são meio longe, a gente pode marcar com antecedência... Assim, a Carol pode tentar tirar férias nas datas...
Alguma preferência? Que tal o Grande Sertão Veredas?

Focc@ disse...

eu fecho...